Fanfarra e outras músicas, na inauguração, ontem à tarde, da Feira do Livro Social, levaram ao Mercado Municipal de Vagos centenas de visitantes, em especial familiares e alunos dos diversos estabelecimentos de ensino.
A iniciativa, que a autarquia e a Rede de Bibliotecas de Vagos (RBV) realizam pelo segundo ano consecutivo, pretende trocar livros não escolares, jogos didácticos, CD’s, discos e cassetes, em bom estado de conservação, por géneros alimentícios.
Trata-se de uma forma de promover a leitura e desenvolver, alegadamente “sem custos”, múltiplas acções de cariz social. Isso mesmo foi referido pela vereadora da Cultura e Acção Social, Albina Rocha, quando disse que, também neste Natal, é preciso “alimentar o corpo e o espírito”.
Na sua intervenção, a autarca destacou o contributo e envolvência dados ao evento pelos principais parceiros, Agrupamento de Escolas, Escola Secundária, Escola Profissional de Agricultura e Colégio de Calvão, e respectivos professores bibliotecários.
No caso da Secundária, esteve ainda no terreno, através dos formandos do Curso Profissional de Restauração, que serviram o “porto de honra”, e do Curso Técnico de Organização de Eventos, responsável pela decoração do espaço.
“A cultura não se promove apenas na escola, mas em todos os locais”, precisou a titular do pelouro, para quem a comunidade tem de ser “mais interventiva”, para poder decidir e actuar no dia-a-dia.
(Ler artigo completo na edição em papel)

Eduardo Jaques